Menu Mobile

Ajuizada ação contra vereador por compra de votos em Santa Maria

Ajuizada ação contra vereador por compra de votos em Santa Maria

marco

O Ministério Público Eleitoral ajuizou ação de investigação Judicial Eleitoral por compra de votos contra o Vereador eleito em Santa Maria Cláudio Francisco Pereira da Rosa. Nos meses de maio, junho e setembro deste ano, no Loteamento Cipriano da Rocha, na condição de Vereador e candidato à reeleição, Cláudio Pereira prometeu a diversos eleitores doações e benefícios em troca de votos. As investigações foram realizadas pelo Promotor de Justiça Fernando Chequim Barros.

Uma das promessas seria a intervenção junto ao Município para a regularização da posse de 12 famílias que invadiram residências no loteamento, construído pelo Plano de Aceleração do Crescimento e entregue em fevereiro. Em troca, o representado pediu votos e a colocação de placas de propaganda eleitoral em suas residências. Além disso, o representado mandou mensagens para telefones celulares de alguns desses moradores, lembrando-os para que votassem nele.

O Ministério Público ajuizou também uma representação por conduta vedada e por captação ilícita de sufrágio contra o Vereador Cláudio Francisco Pereira da Rosa, a enfermeira Juliana Lucero Cides, além dos partidos PMDB, PR, PSC e PV.

Outra situação refere-se ao uso da máquina pública. Em agosto, foram realizadas obras na Vila Ipiranga, Bairro Passo das Tropas, por servidores e máquinas da Prefeitura Municipal de Santa Maria, bem como por empresa a serviço do Município. Em uma reunião com os moradores, o Vereador compareceu e prometeu solucionar os problemas em troca de votos.

Além das obras, Cláudio Rosa, com o auxílio da enfermeira Juliana Cides, distribuiu doses de vacina contra a gripe A. Desta forma, aproveitou-se da carência e vulnerabilidade social dos eleitores e moradores, preocupados com o surto da gripe A.

Também tramitam ações criminais contra o Vereador devido a essas condutas. Caso julgadas procedentes as ações judiciais, Cláudio Rosa estará sujeito ao pagamento de multa, cassação do registro de candidatura ou diploma e inelegibilidade por oito anos.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.