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Presos denunciados por latrocínio em Gravataí

Presos denunciados por latrocínio em Gravataí

marco

Nesta sexta-feira, 21, foram cumpridos os mandados de prisão expedidos pela Justiça de Gravataí a pedido do Promotor de Justiça André Luis Dal Molin Flores contra Cristiano Cavalheiro, de 26 anos, e Rodrigo da Costa, de 29 anos. Os dois, junto com Moacir de Souza Júnior, de 23 anos (já recolhido no Presídio Central), foram denunciados pelo MP nesta quarta-feira, 19, pela morte de Maria Aparecida Fernandes Vasconcelos, de 48 anos, durante um assalto ocorrido em 24 de abril deste ano. Os mandados foram cumpridos pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia da cidade, sob a responsabilidade do Delegado Anderson Spier e do chefe de investigações Jair Gonçalves.

O CASO

No dia do fato, entre 18h e 20h, dois dos denunciados foram até a residência da vítima, no bairro Salgado Filho, em Gravataí, já de comum acordo para roubar o veículo que Maria Aparecida Vasconcelos havia ofertado para venda, um Corsa avaliado em R$ 7,5 mil. Moacir e Rodrigo entraram na residência como se fossem avaliar o automóvel para compra. Após serem recebidos pela mulher, ambos desferiram, com um utensílio doméstico, um golpe na cabeça e, em seguida, inúmeras facadas no pescoço dela.

Após, os dois roubaram um notebook e a bolsa da vítima, e fugiram com o automóvel. Dessa forma, Moacir e Rodrigo foram os executores do latrocínio e Cristiano mandou que os dois praticassem o roubo, além de dar apoio material e moral à prática do crime. De acordo com laudo de necropsia, a morte ocorreu em virtude das facadas.

Conforme a denúncia, assinada pelo Promotor de Justiça André Luis Dal Molin Flores, o veículo roubado foi localizado no dia posterior ao latrocínio abandonado em via pública. As duas rodas com pneus que foram retiradas do automóvel foram encontradas com um dos denunciados, enquanto o notebook estava em poder de outro. Os bens apreendidos foram restituídos aos herdeiros legais da vítima.

PRISÃO PREVENTIVA

O caso teve intensa repercussão local, em especial na comunidade em que residia a vítima. Por isso, o Promotor de Justiça solicitou a prisão preventiva dos denunciados, decretada pela Justiça. André Luis Dal Molin Flores sustenta, no pedido de prisão, que “se trata de indivíduos frios e extremamente perigosos, devendo, portanto, sob tal ótica, restarem segregados cautelarmente”. Para o Promotor, a prisão dos denunciados “é medida que visa resguardar a comunidade de Gravataí já que, soltos, eles poderão cometer novos delitos, ceifando a vida de outros cidadãos”. Além disso, ele reitera que a liberdade do trio poderia provocar prejuízos à instrução processual, visto que, pelo que já demonstraram, poderiam ameaçar testemunhas.

Para ouvir a entrevista com o Promotor, clique aqui.



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