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Técnica em enfermagem é denunciada por homicídio e estupros em Arroio Grande

Técnica em enfermagem é denunciada por homicídio e estupros em Arroio Grande

grecelle

A mulher apontada pelo Ministério Público de Arroio Grande como responsável pela morte de Paulo Fernandes Gonçalves, ocorrida na Casa do Menor Novo Amanhecer, foi denunciada à Justiça na última sexta-feira, 13. A técnica em enfermagem Vivian Pacini, atualmente recolhida no Presídio Regional de Pelotas, responderá por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), além de outros quatro delitos na Justiça comum.

De acordo com a denúncia da promotora de Justiça Claudia Ferraz Rodrigues Pegoraro, o crime foi cometido por Vivian Pacini na madrugada de 27 de novembro de 2011, em comunhão de esforços com um adolescente. Na ocasião, a denunciada e o comparsa encontravam-se no interior da Casa do Menor mantendo relações sexuais, quando a vítima passou em frente ao local, promovendo algazarras.

Temendo que Paulo Gonçalves, com a sua conduta, fosse provocar a vinda de terceiros ao local para verificar o que ocorria, decidiram afugentá-lo. Ato contínuo, a técnica em enfermagem franqueou a saída do adolescente da Casa do Menor que, munido de uma barra de ferro, alcançou a vítima e a atingiu com dois golpes na cabeça, causando-lhe hemorragia e edema cerebral consecutivas a traumatismo crânio-encefálico, ferimentos que determinaram a sua morte.

O adolescente já responde a processo em fase adiantada. Na última sexta-feira, 13, a Promotoria de Justiça aditou a representação que havia sido oferecida contra ele, para acrescentar mais dois atos infracionais que são atribuídos ao infrator. O adolescente está internado provisoriamente na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase).

ESTUPRO

Em outra denúncia também oferecida pelo Ministério Público contra Vivian Pacini, são narrados 17 estupros de vulnerável ou tentativas de estupros cometidos pela técnica em enfermagem na Casa do Menor Novo Amanhecer, também em comunhão de esforços com o adolescente que participou do assassinato de Paulo Gonçalves.

De acordo com a promotora Claudia Pegoraro, em todas as oportunidades a ré deu cobertura para que o adolescente praticasse os estupros contra crianças e adolescentes com idade entre dez e 16 anos. Em alguns dos casos, os crimes só não foram cometidos porque as vítimas conseguiram fugir do local onde se encontravam.



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