Promotor é designado para acompanhar investigações de homicídios em Gravataí
O Ministério Público designou o promotor de Justiça Diego Rosito de Vilas para acompanhar o inquérito policial que irá investigar os fatos ocorridos ontem, em Gravataí, que resultaram na morte do policial militar Ariel da Silva e do empresário Lírio Persch, refém de um sequestro no município. A decisão foi tomada durante reunião na tarde desta quinta-feira, 22, entre o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles; e o corregedor-geral da Polícia Civil, Walter Waigner da Silva Gomes. Os promotores de Justiça André Luís Dal Molin Flores e Diego Vilas e o delegado Paulo Rogério Grillo também participaram do encontro.
Na reunião, o Corregedor-Geral da PC comunicou ao Ministério Público que os policiais civis gaúchos envolvidos no caso não participarão das investigações. “O que era importante para nós é que aqueles que participaram do fato não o investigassem. No momento que a Chefia da Polícia passou o comando da operação para a Corregedoria do órgão, com a participação do MP, entendemos não ser mais necessário formular o pedido de afastamento dos agentes porque foi alcançado o objetivo”, esclareceu o subprocurador Marcelo Dornelles, durante manifestação à Imprensa.
ACOMPANHAMENTO DO CASO
O Ministério Público acompanha os fatos ocorridos em Gravataí desde o início das investigações. Na manhã de ontem, a Promotoria de Justiça Criminal de Gravataí solicitou a prisão temporária de três policiais civis paranenses suspeitos de matarem o PM Ariel da Silva. O pedido foi atendido pela Justiça e os policiais se entregaram à Corregedoria da Polícia Civil, em Curitiba.
Ainda na quarta-feira, o Subprocurador e os promotores de Justiça de Gravataí André Luís Dal Molin Flores e Diego Rosito de Vilas compareceram ao local do crime para acompanhar o trabalho da perícia no final da tarde.