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Facilidades na adoção são debatidas na Assembleia

Facilidades na adoção são debatidas na Assembleia

grecelle

É preciso que todas as instituições trabalhem de forma integrada, juntamente com a família, para que as adoções possam ser mais ágeis. Foi o que a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Maria Regina Fay de Azambuja, defendeu em evento realizado no último sábado, 3, na Assembleia Legislativa. Ela foi uma das palestrantes do 1º Fórum Estadual de Adoção, promovido pela Câmara dos Deputados e pelo Parlamento gaúcho dentro da série Grandes Debates.

Na abertura do evento, que teve o apoio do Ministério Público, Instituto Amigos de Lucas, Lions Clube Porto Alegre e Rotary Internacional, a deputada Marisa Formolo, representando a presidência da AL, destacou que os processos de adoções enfrentam problemas formais e que o parlamento está de portas abertas para discutir o tema uma vez que “é um lugar para acolher aqueles que lutam por justiça”. Disse ainda que facilitar as adoções é um desafio que as autoridades devem sempre levar em conta objetivando defender as crianças que não “têm vez e voz”.

Já o vereador Carlos Todeschini, representando a Câmara Municipal de Porto Alegre, informou que acompanhou, passo a passo, a luta de uma servidora de seu gabinete, num processo de adoção, que foi finalizado somente após nove anos. A partir disso, o parlamentar apresentou projeto de lei com o intuito de acabar com os entraves, na capital gaúcha, no momento em que uma pessoa quiser adotar uma criança.

ATUAÇÃO INTEGRADA

Em sua palestra, Maria Regina Fay de Azambuja fez um balanço histórico envolvendo a crueldade contra as crianças e a evolução da legislação protetiva na área da infância e juventude. Atualmente, o país vive as profundas mudanças no modo de agir que a Constituição Federal impôs. “Todos nós somos responsáveis”, disse. Citou, como exemplo, o trabalho do Instituto Amigos de Lucas, enfatizando que é dever da família, Estado e de toda a sociedade buscar melhorias para os processos de adoções. A atuação integrada, segundo ela, é a melhor forma de acabar com a demora nos processos de adoções.

CRIANÇAS ABRIGADAS

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões informou que, no Rio Grande do Sul, 788 crianças abrigadas estão aptas, atualmente, a serem adotadas. Outras 1435 estão em abrigos, mas não podem ser adotadas. Uma opção, neste caso, seria o apadrinhamento afetivo, desenvolvido pelo Instituto Amigos de Lucas.

INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO

Por fim, Maria Regina Fay de Azambuja afirmou que é um equívoco culpar a legislação por todos os males na área da infância e juventude. A saída, segundo ela, é investir na educação, como sugeriu o Prêmio Nobel de Economia, James Heckman.



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