Encontro entre MP e Polícia Civil debate cumprimento de metas da Enasp
Um encontro na manhã desta segunda-feira, 31, entre representantes do Ministério Público e da Polícia Civil na Capital deu seguimento ao trabalho das instituições para atender as metas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), com o objetivo de agilizar e dar efetividade às investigações criminais, denúncia e julgamentos nos crimes de homicídios. A reunião serviu para tratar especificamente da meta 2, que prevê a conclusão, até 31 de dezembro de 2011, de todos os inquéritos e procedimentos investigatórios criminais instaurados até 31 de dezembro de 2007, em decorrência de homicídio doloso.
Participaram da reunião o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles; o subcorregedor-geral do MP, Ruben Giugno Abruzzi; o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, promotor David Medina da Silva; o promotor-assessor Adriano Marmitt; o coordenador da Divisão de Planejamento e Coordenação da Polícia Civil, delegado Antônio Padilha; e Promotores de Justiça e Delegados da Região Metropolitana.
Durante a audiência, o Subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais destacou a importância do trabalho conjunto entre MP e Polícia Civil para atender os objetivos estipulados pela Enasp. “Nós queremos cumprir as metas. Mas o trabalho precisa ser feito com muita responsabilidade, analisando detalhadamente os inquéritos. Isso, especialmente, em respeito aos familiares das vítimas envolvidas nesses procedimentos”, ponderou Marcelo Dornelles. Na mesma linha, o subcorregedor-geral do MP disse que o órgão tem preocupação que a meta não se torne algo meramente formal, especialmente por tratar de crimes contra a vida. “Nós vamos participar desse trabalho e nos comprometemos a auxiliar os colegas diante das dificuldades que surgirem”, disse Ruben Abruzzi.
Em nome da Polícia Civil, o coordenador da Divisão de Planejamento e Coordenação saudou a possibilidade de aproximação entre MP e Polícia Civil a partir do trabalho proposto pela Enasp. “Nossos Delegados estão, na medida do possível, buscando manter um equilíbrio entre os inquéritos antigos e os fatos atuais. Até porque crimes graves não deixaram de ser cometidos”, explicou Antônio Padilha.
