Lançada exposição de fotos da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”
“De um zeppelin dourado, eu vou te monitorar”. Essa foi a mensagem de uma das músicas do pocket show do músico Hique Gomez durante o lançamento da exposição itinerante de fotos da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, ocorrida às 17h desta quinta-feira, 20, no foyer do auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do MP-RS.
Ao ver o próprio rosto estampado em uma das fotos da galeria, Hique Gomez disse que “é um negócio de responsabilidade. A tua imagem estar atrelada à integridade humana é, no mínimo, muito bom. As pessoas me verem como alguém que pode ajudar a disseminar o compromisso com a integridade é muito bacana”. “É importante que a minha trajetória possa traduzir as diretrizes da campanha”, complementou.
Outro cantor que posou para o fotógrafo Raul Krebs foi Catuípe. “Além de músico, sou psicoterapeuta. A participação na campanha é uma continuidade do meu trabalho com a conscientização. A iniciativa é maravilhosa, porque é mostrar que existe algo maior do que se autocorromper. A gente tem que ensinar o jeito honesto de viver, porque, quando se tira alguma coisa dos outros, tira de si próprio”, descreveu o autor da música da campanha.
A jornalista Cris Barth também perfilou ao lado de sua projeção em preto e branco. “É uma honra participar de uma campanha ao lado de meus ídolos, e para promover um assunto tão sério. A gente está diante da corrupção em várias situações do cotidiano; as pessoas pensam que isso envolve muito dinheiro, poder, política. Mas vai além disso; lutar contra a corrupção é não jogar lixo na rua, é não furar fila, é não mentir no trabalho e não prejudicar os outros para ter vantagem”, resumiu.
Há também fotos de outras personalidades e o cantinho do esporte, com lembranças de atletas importantes da história gaúcha. Durante o evento, foi lançado o Livro “Corrupção, Estado Democrático de Direito e Educação”, do promotor catarinense Affonso Ghizzo Neto, idealizador da campanha em todo o Brasil. “A campanha não se traduz em promover um 'salvador da pátria', mas que a sociedade, a partir dela própria, possa melhorar. Prioriza-se sempre o indivíduo em detrimento da coletividade, e é isso que temos que mudar. Esse é um projeto para melhorar a qualidade de vida”.
Durante a apresentação, o coordenador estadual da campanha, promotor de Justiça Cesar Faccioli, reiterou que o mote principal é retomar a reflexão sobre os atos cotidianos, para que essas mudanças se transformem em hábitos. “Estamos propondo, neste início de campanha, que se instale a rede da moralidade”.