Sérgio Nasi assume chefia do Ministério Público Estadual
O Procurador de Justiça Sérgio Luiz Nasi assume nesta quinta-feira (03/01) o cargo de Procurador-Geral de Justiça. Como membro mais antigo da Instituição em atividade, ele assume no lugar de Roberto Bandeira Pereira, que está se licenciando para concorrer à reeleição para a chefia do Ministério Público, no biênio 2005/2006. A transmissão do cargo acontece no Palácio do Ministério Público, às 18h. Na última semana, Bandeira Pereira já havia se afastado da presidência do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG). Em seu lugar assumiu o vice-presidente do CNPG, Francisco Sales de Albuquerque, de Pernambuco.
Sérgio Luiz Nasi é natural de Porto Alegre, tem 66 anos, é casado e tem uma filha de 17 anos. Em 1966, com 28 anos, ingressou na carreira do Ministério Público, tendo passado pelas comarcas de Taquari e São Jerônimo, até chegar a Porto Alegre em 1978, como Promotor de Justiça junto à 6° Vara Criminal. Em 1985, foi promovido por merecimento ao posto de Procurador de Justiça. No mesmo ano foi classificado por antigüidade ao cargo de 2° Procurador de Justiça junto à 2° Câmara Criminal do Tribunal de Alçada, sendo logo depois removido, por permuta, ao cargo de 1° Procurador de Justiça junto à 3° Câmara Criminal do Tribunal de Alçada. Foi nomeado por quatro vezes membro do Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público. Durante a gestão 86/87 atuou como membro suplente do Conselho Superior da Instituição. Por diversos mandatos integrou o Conselho Penitenciário do Estado como representante do Ministério Público, tendo chegado inclusive à vice-presidência.
Em 1991, Nasi foi removido, por antigüidade, para o cargo de Procurador de Justiça junto ao Tribunal Militar do Estado, função que exerce até hoje. No ano de 2004 foi designado para integrar a Comissão Permanente de Estudos das Causas da Violência e apresentação de sugestões sobre o aperfeiçoamento das instituições. Ele permanecerá frente à Instituição até a realização das eleições, previstas para março. (Jorn. Ricardo Grecellé)