Presidente da Câmara de Erechim tem prisão decretada também em razão da fuga
Acolhendo pedido formulado pelo Ministério Público de Erechim em denúncia que descreve 31 fatos criminosos, o juiz Antônio Carlos Ribeiro, da 1ª Vara Criminal da cidade, decretou, no último dia 26, a prisão preventiva do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, João Rosalino Brisotto, para garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal. Expedido o mandado de prisão, Brisotto não foi encontrado, havendo elementos concretos a indicar que ele tenha saído do Estado. Em razão disso, os Promotores de Justiça também pediram ao Poder Judiciário a decretação da medida cautelar para assegurar a aplicação da lei penal. A juíza plantonista, Luciana Torres Schneider, acolheu a postulação do Ministério Público, ressaltando que "é fato notório que o acusado fugiu do distrito da culpa e que, atualmente, está em local incerto e não sabido". Nessa linha, entendeu razoável decretar a prisão cautelar de Brisotto também para garantir a aplicação da lei penal. O Presidente da Câmara continua sendo procurado pelas polícias estaduais da região sul e pela Polícia Federal. Com as duas ações de improbidade administrativa protocoladas hoje no Fórum da Comarca, o Ministério Público, que integra força-tarefa com o Tribunal de Contas do Estado desde o dia 7 do mês passado, já ajuizou cinco ações penais descrevendo 82 fatos delituosos e cinco ações de improbidade administrativa em decorrência de irregularidades praticadas na Câmara Municipal entre os anos 1999 e 2002. Na última quinta-feira, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por unanimidade, denegou ordem de habeas corpus impetrado pelo ex-Presidente do Legislativo, vereador Aldérico Albino Miola, que permanece preso no presídio local desde o dia 6 deste mês.