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Pesquisa do IPEA: MP e PF em primeiro lugar entre as instituições

Pesquisa do IPEA: MP e PF em primeiro lugar entre as instituições

marco

“O Ministério Público precisa trabalhar a visibilidade de suas ações, especialmente no combate à corrupção, sonegação e o crime organizado, que são áreas mais sensíveis à sociedade”. A avaliação é do subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, ao analisar a percepção social da Justiça no Brasil produzida no âmbito do projeto “Sistema de Indicadores de Percepção Social”, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas.

No recente estudo do IPEA a Polícia Federal e o Ministério Público ficaram em primeiro lugar, com média de 2,20 – considerada apenas regular na escala definida pelo Instituto. Na pesquisa que ouviu 2.770 pessoas em todo o país, também foram avaliadas a Magistratura, Defensoria Pública, Advocacia e a Polícia Civil, que ficou em sexto lugar: obteve 1,81 numa escala de notas de 0 a 4. Para Dornelles, a média alcançada pelo MP “serve como combustível para a Instituição aprimorar ainda mais sua atuação na defesa da sociedade”.

A pesquisa nacional incluiu uma questão na qual os entrevistados foram solicitados avaliar o trabalho de Juízes, Promotores de Justiça, Defensores Públicos, Advogados, Polícia Civil e Polícia Federal: se “muito mal”, “mal”, “regular”, “bem” ou “muito bem”. Dois eram os objetivos: captar diferenças associadas à percepção de aspectos mais concretos do cotidiano da Justiça e também indicar que a noção de Justiça era a de um sistema, que não se resume ao Judiciário nem à figura dos Juízes. E o resultado final dos outros atores que fazem parte do funcionamento da Justiça ficou assim: Juízes em terceiro lugar com 2.14, Defensores Públicos em quarto com 2.04 e Advogados em quinto com 1.96.

Nenhum segmento foi bem avaliado, em média. E a conclusão é de que a população brasileira apresenta uma avaliação crítica e generalizada sobre a Justiça que é mais procurada por questões de natureza criminal. Contudo, os entrevistados reconhecem que também acionam a Justiça motivados por sérios conflitos familiares e de relações de trabalho que desejam resolver. Por isso, o Subprocurador-Geral de Justiça Institucional entende que o estudo é resultado de uma percepção misturada dos papéis das instituições jurídicas. “O ponto negativo de um acaba tendo reflexo em todos”, conclui.

Veja aqui a pesquisa do IPEA, que atua como importante agente no cenário das políticas públicas.



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