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Decisão determina melhorias na segurança da Comarca de Casca

Decisão determina melhorias na segurança da Comarca de Casca

marco

Ação civil pública do Ministério Público foi acolhida pela Justiça que determinou que o Estado adote providências para melhorar a estrutura física e humana na segurança pública da Comarca de Casca, na Região do Planalto. Pela decisão, devem ser realizados estudos técnicos acerca do contigente necessário em cada Delegacia e em cada Grupamento da Brigada Militar (inclusive o Batalhão Rodoviário) da Comarca, que abrange, além de Casca, as cidades de Ciríaco, David Canabarro, Nova Araçá, Paraí, Santo Antônio do Palma, São Domingos do Sul e Vanini. O prazo para realização do estudo é de 60 dias.

Na ação, o promotor de Justiça Damasio Sobiesiak ressaltou que na região está aumentando o número de toda espécie de delitos, e que muitos dos autores dessas práticas deslocam-se de outros centros urbanos para aproveitar o pequeno contingente de policiais que atuam no local.

Segundo o Promotor de Justiça, “a decisão proferida em sede de ação civil pública é inédita e ataca um velho problema da deficiência humano-material das forças de segurança pública. Mais do que isso: suplanta velho jargão jurídico de impossibilidade de o Judiciário incursionar em análise de mérito do ato administrativo, discutindo-o, no caso, não com base na conveniência e oportunidade, mas com base na ilegalidade e inconstitucionalidade”.

O juiz lton Bolkenhagen defende que “é necessário suplantar a sensação de insegurança e possibilitar que a população possa levar uma vida digna, para a qual, a sensação de segurança é essencial”. Ressalta que algumas providências já foram adotadas, como a nomeação de delegados de polícia para as cidades de Casca e Ciríaco, alocação de mais servidores em Ciríaco e a realização de concurso público para preenchimento de cerca de quinhentas vagas na Polícia Civil em todo o Estado. Mas argumenta que, como reconhecido pela própria Secretaria de Segurança, o problema foi minimizado, e não solucionado.

Ainda por determinação judicial, o Estado deverá providenciar a recomposição do quadro de servidores junto à Polícia Civil e à Brigada Militar na região em até seis meses. Também serão necessários estudos técnicos para promover a instalação de um posto policial no distrito de Cruzaltinha-Ciríaco, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 12 meses, segundo decisão Judicial.



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