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Nova etapa de capacitação para ampliar fiscalização sobre ILPIs

Nova etapa de capacitação para ampliar fiscalização sobre ILPIs

marco

Promotores de Justiça de diferentes regiões do Estado participaram durante toda esta sexta-feira, 27, de uma nova etapa de capacitação, como parte do projeto “Idosos em ILPIs: Garantia de Direitos em Foco!”. O projeto tem o objetivo de fortalecer a rede de proteção ao idoso e ampliar a fiscalização e o monitoramento sobre os serviços prestados nas instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), antigamente denominadas asilos ou casas de repouso. A atividade aconteceu no Palácio do MP.

Conforme o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Francesco Conti, a ideia é intensificar a atuação do Ministério Público na defesa dos direitos dos idosos, e fazer da instituição uma referência no tema: “É fundamental que o MP ocupe esse espaço e se faça reconhecer pelo poder público e pela sociedade pelas ações desempenhadas na proteção do idoso”, disse Conti. Para isso, ele defende que é importante a qualificação e especialização de seus membros na área. O Promotor ressaltou, ainda, a importância da ação: "as estimativas do IBGE indicam que em alguns anos a população idosa será superior ao número de crianças. Precisamos nos preparar para isso".

O gerente do projeto, promotor de Justiça Ádrio Gelatti, abordou alguns aspectos da iniciativa, e destacou que o objetivo da nova fase de capacitação é trocar informações sobre a atuação nas diferentes Comarcas, a fim de compartilhar experiências e coletar sugestões que possam aperfeiçoar a atuação. Ainda, segundo o Promotor, além de estabelecer procedimentos de trabalho para o monitoramento das ILPIs, “o Ministério Público quer trabalhar para tornar ainda mais efetivo o trabalho em rede e o estímulo ao desenvolvimento de políticas públicas amplas de assistência às pessoas idosas”.

A estimativa é que 0,6% da população gaúcha de idosos (que é de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas) vive em instituições de longa permanência. Perda da autonomia física ou cognitiva do idoso, dificuldades por parte da família de cuidar ou custear a presença dessa pessoa em casa são alguns dos fatores que levam à procura por essas instituições. Segundo relatório desenvolvido pela Divisão de Assessoramento Técnico do Ministério Público (DAT), há um conjunto de violações aos direitos humanos e do idoso, como ausência de políticas públicas para a área, uma vez que a maioria das ILPI’s são privadas, gerando mercantilização do serviço.

Também participaram da capacitação integrantes da equipe do projeto “Idosos em ILPIs”: Cláudia Gasperin e Sílvia Tejadas, da Unidade de Assessoramento em Direitos Humanos da Divisão de Assessoramento Técnico (DAT), Nami Kawahata Picetti, da Assessoria de Suporte a Projetos e Rodrigo Tönniges Puggina, do CAODH.



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