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Ala do Presídio Central atenderá 90 dependentes químicos

Ala do Presídio Central atenderá 90 dependentes químicos

julianoor

A partir de um projeto de prevenção e tratamento de dependentes químicos no sistema prisional, uma ala do Presídio Central de Porto Alegre está sendo preparada para receber, a partir desta quinta-feira, 19, um total de 90 detentos oriundos de desintoxicação no Hospital Vila Nova.

A iniciativa do Ministério Público de requerir atendimento médico aos presos dependentes químicos começou em 2007, quando foi instaurado um inquérito civil para apurar se os detentos tinham os seus direitos de saúde preservados durante a execução da pena. No ano passado, 18 leitos específicos para o tratamento de usuários de drogas foram inaugurados no Hospital Vila Nova. No local, presos dependentes químicos, oriundos do Presídio Central, fazem tratamento de desintoxicação durante três semanas. Após o período, retornam para a penitenciária, onde continuam o processo de recuperação com acompanhamento médico.

Com a abertura da ala no Presídio Central, será possível que os detentos retornem para um local à parte das galerias da prisão. Assim, eventuais recaídas podem ser evitadas. “É fundamental que esses apenados tenham um espaço diferente e não voltem para as celas, onde naturalmente poderiam voltar a consumir drogas. A proposta é que cumpram a pena e, simultaneamente, recebam tratamento médico”, detalha a promotora de Justiça de Controle e Execução Criminal de Porto Alegre, Cynthia Feyh Jappur, responsável pela iniciativa.

O projeto também prevê que os presos, após cumprirem pena na ala especial, possam receber atendimento durante a progressão de regime (semiaberto e aberto). O espaço ainda recebe os últimos retoques, mas deve estar pronto para abrigá-los a partir desta quinta-feira, segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a administração da casa prisional.



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