Ação impede demolição de capela em Rio Grande
Uma ação cautelar ajuizada pelo Ministério Público foi aceita pela Justiça, que determinou, na sexta-feira, a proibição da demolição da capela do prédio da antiga Beneficência Portuguesa de Rio Grande. Um inquérito civil tramita na Promotoria da cidade para tratar do tema.
Conforme o promotor de Justiça José Alexandre Zachia Alan, a medida tem um caráter preventivo. Segundo ele, a área onde está a capela da Beneficência, prédio construído em meados do século XIX, foi comprada, e o novo proprietário teria dado indícios de que a estrutura seria destruída. “Antes que seja autorizada a demolição da estrutura, é importante que se faça um estudo do espaço, para que não se corra o risco de perder um importante patrimônio da cidade”, explica o Promotor. O estudo deverá apontar a existência de elementos e se o bem integra patrimônio histórico e cutlural da cidade. Zachia Alan reitera que, embora o hospital já esteja desativado, a capela ainda recebe fiéis e abriga celebrações religiosas.
O Poder Judiciário estabeleceu, ainda, multa de R$ 100 mil para o caso de desatendimento, sem prejuízo de eventuais sanções criminais e mesmo da obrigação de recuperar o bem.