Caso da Arquidiocese: fato será apurado pela Promotoria Criminal
A Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos analisou a notícia-crime relatando eventuais ilícitos que teriam sido praticados por membro do corpo diplomático de Portugal envolvendo a Arquidiocese da Capital e concluiu estar diante de um fato a ser averiguado. Por isso, nesta quinta-feira, 14, encaminhou o feito à Promotoria Criminal de Porto Alegre que o distribuirá a um Promotor de Justiça. “O Promotor Natural apurará o caso e requisitará as diligências investigatórias que julgar necessárias”, disse o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Ivory Coelho Neto.
Conforme o Subprocurador-Geral de Justiça, é prematuro a análise da questão da imunidade. “Agora, deve-se investigar o fato. Somente após cabal investigação poder-se-á chegar à conclusão de que se trata ou não de fato típico, identificando o autor ou autores”, ressaltou Ivory Coelho Neto, acrescentando que gozando o autor de imunidade diplomática, poderá o Ministério Público “providenciar no pedido de renúncia junto ao Estado de Portugal”.