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Ação contra advogado é julgada procedente

Ação contra advogado é julgada procedente

marco

A denúncia feita pelo Ministério Público contra um advogado que atuava na Comarca de Santa Maria foi julgada parcialmente procedente pela Justiça. Ele foi condenado a 22 anos e meio de reclusão pelo crime de falsificação de documento particular e falsidade ideológica. O acusado fraudava instrumentos de mandado, declarações de imposto de renda e informava, falsamente, endereços de pessoas que eram indicadas como autoras de ações judiciais.

A Justiça não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade, pois já se encontrava preso preventivamente desde outubro de 2010. A pena deverá ser cumprida em regime fechado, permanecendo o acusado em prisão domiciliar enquanto não transitada em julgado a decisão.

Em junho de 2010, o Ministério Público ofereceu ação penal contra o advogado, após receber denúncia de que estaria fraudando autenticações bancárias, simulando depósitos judiciais em ações revisionais e outros pagamentos.

Foi apurado que entre os anos de 2006 e 2008 o advogado ingressou com dezenas de ações judiciais em várias Comarcas do Estado. (Maurício Araújo)



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