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Cerimônia no Palácio do MP lembra vítimas do Holocausto

Cerimônia no Palácio do MP lembra vítimas do Holocausto

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O Palácio do Ministério Público foi palco na noite desta quinta-feira, 27, da cerimônia em alusão ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas. O evento, promovido pela Confederação Israelita do Brasil em parceria com a Federação Israelita do Rio Grande do Sul, contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff. Presente no encontro, a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, acendeu uma das seis velas em memória dos seis milhões de vítimas do Holocausto.

Em sua fala, Dilma Rousseff destacou que o Holocausto não é só um momento histórico da 2ª Guerra Mundial. “Abriu no mundo uma prática de trato do opositor político, que consistia em silenciar através da tortura, da dor e da morte que se praticava nos campos de concentração”, disse. A Presidente da República também frisou que a memória “é a arma humana para impedir a repetição da barbárie". Em outro momento de seu discurso, Dilma lembrou que esta foi a primeira viagem oficial ao Rio Grande do Sul. “Nada mais importante do que vir nesta circunstância”, ressaltou. A Presidente também disse aos participantes da cerimônia que o Governo Federal será incansável no respeito aos direitos humanos. “Temos clareza que nossa nação respeita dois princípios: a paz e a conciliação”.

O Governador do Estado ressaltou ser o dia “especial, de construção de valores. Seu significado transcende ao sacrifício e violência que sofreu a comunidade judaica”. Tarso Genro lembrou de todas as minorias atacadas durante a 2ª Guerra Mundial, mas frisou que os judeus foram as principais vítimas “do ódio da serpente nazista”. Durante manifestação, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que falar do Holocausto é falar da intolerância. “Interessantíssimo que juntos possamos reafirmar o valor da vida e citarmos que práticas como essa nunca mais”. A ministra salientou, ainda, que a memória das vítimas dos campos de concentração permanece viva através do legado que deixaram. Em seu pronunciamento, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati propôs uma reflexão “sobre esse momento contundente na vida de tantos povos, para que nos tornemos mais humanos, mais tolerantes com as diferenças”.

Presidente da Federação Israelita do RS, Jarbas Milititsky destacou que são inegáveis as marcas que o episódio deixou na história moderna. “É difícil compreender como, em pleno século XX, no continente considerado como o centro da civilização ocidental moderna, foram perpetrados tais crimes como política de estado”. Jarbas Milititsky também frisou que relembrar as vítimas da tragédia é negar veementemente a xenofobia e a intolerância, “onde quer que ela se encontre e contra qualquer grupo de indivíduos, para que esse tipo de tragédia nunca mais volte a acontecer”. Por sua vez, o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, lembrou que a cerimônia realizada no Palácio do MP retrata um momento de importância para a sociedade contemporânea. “Se dedica não só àqueles que, em nome de sua identidade morreram, mas àqueles que se dedicam a lutar por um mundo melhor, com justiça, respeito aos direitos humanos e de maior tolerância”.

O governador da Bahia, Jaques Wagner; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; e o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher; também participaram da cerimônia, além de diversas autoridades políticas, Promotores e Procuradores de Justiça, líderes comunitários e rabinos.



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