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Medidas deverão ser adotadas pela Utresa após incêndio

Medidas deverão ser adotadas pela Utresa após incêndio

npianegonda

Após o incêndio que atingiu uma das valas da Utresa, a maior central de resíduos industriais do Estado, uma série de medidas serão apresentadas para impedir que problemas semelhantes se repitam. O fogo atingiu a unidade na sexta-feira, 24, e foram necessárias aproximadamente dez horas para ser controlado.

O interventor judicial da empresa, Jackson Muller, vai elaborar um relatório com as medidas que devem ser adotadas. Uma delas é a remoção dos resíduos incendiados para outra vala coberta e impermeabilizada, para evitar a contaminação do solo. Também será necessário implantar o Plano de Proteção e Combate a Incêndio. Conforme o promotor regional de Defesa do Meio Ambiente, Daniel Martini, não havia hidrantes na central no momento do incêndio, e a bomba que seria utilizada para apagar o fogo é elétrica. Como a energia elétrica é cortada quando há incêndio, a bomba não funcionou.

Também foi constatado que a vala que pegou fogo recebeu resíduos cujo depósito não era permitido. O local deveria receber apenas resíduos classe 1, como serragem e restos de couro. Entretanto, foram depositados também resíduos classe 2, que são mais inflamáveis, como plástico. Além disso, no dia do fato, a parte que incendiou não havia sido molhada, um procedimento comum para impedir a combustão do lixo.

A intervenção judicial na Utresa é resultado de uma ação civil pública ajuizada pelo promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira após a mortandade de peixes no rio dos Sinos em 2006. O procedimento foi adotado a fim de corrigir as irregularidades constatadas na central de resíduos. “O papel do MP é exigir, dentro do processo de intervenção judicial, que essas medidas sejam cumpridas”, ressalta Daniel Martini. As causas do incêndio estão sendo investigadas em um inquérito policial.



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