MP e Polícia Civil apuram origem de nova mortandade de peixes
A Promotoria Regional Ambiental e a Delegacia do Meio Ambiente estão mobilizadas para investigar e identificar as causas da nova mortandade de peixes no Rio dos Sinos. O primeiro ponto onde foram localizados animais mortos foi na Prainha, em Novo Hamburgo. Agora, técnicos do MP, da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP) estão percorrendo o rio em NH, São Leopoldo e Sapiranga para conhecer a dimensão do problema e coletar amostras da água e dos peixes mortos. Segundo o promotor regional ambiental, Daniel Martini, o objetivo é não perder as provas que serão utilizadas na investigação do caso.
Biólogos da Secretaria do Meio Ambiente de São Leopoldo, em análises preliminares, investigam a possibilidade de morte por falta de oxigênio, que pode ter sido causada pelo acúmulo de esgoto ou de substâncias tóxicas na água. Entretanto, a ocorrência de hemorragia pode indicar também outras causas. Análises recentes mostram que o nível de oxigênio da água do Rio está em 0,4mg/L, enquanto que índice normal varia de 5 a 6 mg/L. O mínimo necessário para a sobrevivência das espécies é de 2 mg/L.
O MP obteve a contratação emergencial de um laboratório que fará analises mais detalhadas das amostras. O inquérito será conduzido pela delegada Elisangela Melo Reghelin com o acompanhamento do promotor Daniel Martini.
