Menu Mobile

Servidores aptos para atender mulheres em situação de violência em Novo Hamburgo

Servidores aptos para atender mulheres em situação de violência em Novo Hamburgo

marco

Primando pela excelência na atividade fim da Instituição, a Promotoria de Justiça de Novo Hamburgo proporcionou aos seus servidores, que atuam diretamente no atendimento ao público, a participação no Curso de Capacitação Regional de Agentes Públicos Locais para a Prevenção à Violência contra a Mulher, promovido pela Coordenação de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo.

O curso, que se desenvolveu no período de junho a outubro, em encontros semanais, proporcionou aos servidores participantes uma visão real de como o envolvimento do Poder Público em questões que envolvam riscos e conflitos interpessoais. Foram levados em consideração temas tais como os aspectos conceituais e teóricos da violência doméstica e sexual, o apoio psicossocial à mulher em situação de violência doméstica e sexual, a rede de assistência à mulher em situação de violência e a Lei Maria da Penha.

Durante os encontros, juntamente com psicólogos, terapeutas e demais experts na matéria, os servidores Leonardo Araujo Porto, Makeli Lóss Dias e a estagiária Roberta Mathias de Oliveira, discutiram amplamente a violência contra a mulher, traçando perspectivas para um melhor serviço de orientação e buscando a superação de desafios ao combate à violência contra a mulher. Por fim, tentou-se delimitar as mudanças institucionais necessárias nas áreas de segurança, saúde e judiciária para a implementação da referida Lei.

O CURSO

Durante o curso, ficou evidenciado que a violência gerada advém de um contexto social da maioria das mulheres, principalmente, nas pobres e negras, decorrente primordialmente de uma cultura patriarcal incorporada há décadas pela sociedade opressora, pois embora homens e mulheres nasçam iguais, a sociedade impõe papéis diferenciados para ambos os sexos, prevalencendo, na maioria dos vezes, a subjugação das mulheres aos homens.

Por fim, com as exposições trazidas e o envolvimento dos participantes na matéria, chegou à conclusão de que por se tratar de lesões, físicas, morais e psicológicas, que atingem mulheres de todas as classes sociais e serem, em geral, praticadas na esfera das relações inter-pessoais, tendo como agressor aquele que possui laços de afetividade com a vítima, o caráter público de suas consequências para a sociedade é extremamente danoso, devendo serem enfrentadas mediante a implementação de políticas públicas sérias que preservem, antes de tudo, a dignidade daquela que é a maior vítima: a mulher.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.