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MP acompanha 2º turno das eleições presidenciais

MP acompanha 2º turno das eleições presidenciais

grecelle
Quarenta e oito denúncias foram recebidas pelo Gabinete de Assessoramento Eleitoral. Votação nos presídios e na Fase foi tranquila

O Ministério Público esteve mobilizado neste domingo, 31, para acompanhar no Rio Grande do Sul a realização do 2º turno da eleição para Presidente da República. Em todo o Estado, 173 Promotores de Justiça foram designados para atuar no processo eleitoral, sendo dez deles em Porto Alegre. Além disso, quatro Promotores atuaram em regime de plantão para atender casos de flagrante no Foro Central da Capital.

Ao longo do dia, foram recebidas 48 denúncias através do telefone colocado à disposição pelo Gabinete de Assessoramento Eleitoral do MP. A grande maioria relacionada à boca de urna, fatos comunicados imediatamente à Brigada Militar. Também foram noticiados casos envolvendo transporte de eleitores, depredação de urnas eletrônicas e desordem durante a votação. No plantão do Foro Central, os promotores Ana Marchesan, Denise Villela, Miguel Velasquez e Sandra Goldman atuaram em casos de flagrantes. Em um deles, o fiscal de uma das duas candidaturas à presidência estava tumultuando os trabalhos em uma seção eleitoral. Ele responderá pelo crime de promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais, previsto no artigo 296 do Código Eleitoral.

Em entrevista coletiva aos veículos de comunicação, o coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral, promotor de Justiça José Francisco Seabra Mendes Júnior, classificou como “extremamente positivo” o balanço das eleições no 2º turno. Ele destacou a mudança do perfil da campanha política em relação ao 1º turno, que havia sido feita de maneira mais tradicional, com a distribuição de santinhos e colocação de cartazes, banners e cavaletes pelas ruas e avenidas. “Neste 2º turno aconteceu uma inversão de abordagem, que se deu mais através de e-mail e telefonemas”, disse aos jornalistas.

VOTO NOS PRESÍDIOS E NA FASE

A promotora de Justiça de Controle e de Execução Criminal de Porto Alegre, Cynthia Jappur, acompanhou a votação no Presídio Central, onde 126 detentos votaram. Oito que alcançaram a liberdade, retornaram para exercer a cidadania no local. A representante do MP também esteve na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, local no qual 97 presas, além de quatro ex-presidiárias, exerceram o direito ao voto. Em todo o Rio Grande do Sul, 1472 presos provisórios estavam aptos a votar, segundo números do TRE.

Já a participação dos 373 jovens internos da Fundação de Assistência Socioeducativa (Fase) aptos ao voto foi acompanhada pelo promotor de Justiça da Infância e Juventude Luciano Dipp Muratt, que compareceu às unidades Case Padre Cacique, POA I, POA II, Comunidade Socioeducativa e Case Feminina, e constatou o bom funcionamento das seções eleitorais nesses locais.

VOTO EM TRÂNSITO

No Palácio do Ministério Público compareceram os 2508 eleitores que se cadastraram junto ao Tribunal Regional Eleitoral para votar em trânsito para Presidente da República. A eleição ocorreu de maneira tranquila no local.



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