Soluções para engarrafamentos causados por carros-fortes são estudadas
A Associação dos Bancos no Estado do Rio Grande do Sul vai apresentar ao Ministério Público, em até 30 dias, um estudo sobre a possibilidade de fornecimento de vagas para os carros-fortes em estacionamento ou locais conveniados ou terceirizados junto às agências bancárias de Porto Alegre. Também terá o mesmo tempo para apresentar outro estudo que mostre a redução de coletas nos estabelecimentos, inclusive vedando a prestação do serviço entre 7h e 9h e das 17h às 19h.
O representante da Associação dos Bancos, Jaci Meyer dos Santos, assim como da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC, Daniel Denardi, estiveram reunidos na última segunda-feira, 25, com o Ministério Público. O promotor Mauro Fonseca Andrade, da Promotoria de Justiça de Plantão de Porto Alegre, também participou dos trabalhos.
Em atuação conjunta, os promotores Luciano de Faria Brasil, da Promotoria de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, e Alexandre Sikinowski Saltz, da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, apuram a precariedade do sistema viário da Capital e seus impactos urbano-ambientais.
As operações dos carros-fortes junto às agências bancárias “vem ocasionando a redução do fluxo de veículos nas vias da Capital”, conforme revelou Luciano de Faria Brasil. Por sua vez, Alexandre Sikinowski Saltz disse ao representante da Associação dos Bancos que, atualmente, em vias como a Protásio Alves, Osvaldo Aranha, Farrapos, João Pessoa, Bento Gonçalves, Ipiranga e Anita Garibaldi “não há como estacionar junto a essas vias, em razão da redução do fluxo gerado pelos veículos de transporte de valores”. O Promotor enfatizou que o Ministério Público quer construir uma solução consensual sobre o serviço de transporte de valores junto aos estabelecimentos de Porto Alegre.