Sargento condenado a seis anos em Caxias do Sul
O Tribunal de Júri de Caxias do Sul condenou, nesta terça-feira, dia 26, o sargento Roberto Bortot, pelo assassinato de José Maria Martins ocorrido por engano. A pena será de seis anos e inicialmente deverá ser cumprida em regime semiaberto.
Na noite do crime, o sargento Roberto Bortot, a soldado Fabiane Chaves e o ex-soldado Rafael Witt, acreditavam que estavam prestes a prender um ladrão de carros. Um mecânico viu José Maria entrar no próprio carro e imaginou tratar-se de um furto. Ao acionar a Brigada Militar, iniciou-se uma perseguição com suposta troca de tiros. Cerca de 30 disparos atingiram o carro e um dos tiros foi fatal para Zé Maria. A perícia não comprovou de qual arma saiu o tiro fatal.
Depois de dois dias de acusações e defesas, o sargento Bortot foi condenado, por ter afirmado em seu depoimento que fez um último disparo ao perceber que a vítima poderia atirar. A soldado Fabiane e o ex-soldado Rafael foram absolvidos pelo júri.
A Sessão Plenária foi presidida pela juíza Milene Fróes Rodrigues Dal Bó, tendo na acusação, a promotora de Justiça Fernanda Weiand Braun e como assistente de acusação, o advogado Vitor Hugo Gomes. Na defesa, atuou o advogado Jader da Silveira Marques.