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Suspeito de pedofilia é preso em Canoas

Suspeito de pedofilia é preso em Canoas

grecelle
MP monitorou atividades do homem durante 30 dias. Com ele foram encontradas milhares de fotos de crianças em poses sexuais

Um homem de 33 anos, suspeito de integrar uma rede nacional de pessoas que trocam imagens de crianças nuas pela internet, foi preso na manhã desta sexta-feira, no bairro Igara, em Canoas, durante operação desencadeada pelo Ministério Público e Brigada Militar. Em seu computador, foram encontradas mais de cinco mil fotos de meninas com idades entre cinco e oito anos, em posições sexuais. O detido é cartunista, artista plástico e designer. Ele é autor de uma das 81 vacas da exposição Cow Parade, que está sendo realizada em Porto Alegre.

De acordo com o promotor Amilcar Macedo, a investigação teve início em São Paulo, através do Ministério Público daquele estado, e das Polícias Civil e Federal. “A partir daí fomos comunicados que havia uma ramificação desse grupo no Rio Grande do Sul e que esse homem estava recebendo e publicando na rede fotos de meninas”, explica. Segundo Amilcar Macedo, não é possível afirmar que o suspeito também produzisse as imagens de pedofilia. “Durante o monitoramento não houve movimentação de crianças e adolescentes no local”, destaca.

Antes da prisão desta manhã, o MP gaúcho e a Brigada Militar monitoraram o homem durante 30 dias. Através do rastreamento do IP de seu computador, foi possível verificar que foram feitos diversos acessos a sites pornográficos através da máquina e que a troca de imagens de crianças nuas era prática comum.

O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas, para a lavratura do auto de flagrante e, posteriormente, seria encaminhado ao Presídio Central, onde ficará recolhido. Ele responderá pelo crime de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente). A pena prevista é de três a seis anos de reclusão.



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