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Apresentadas novas medidas para evitar superlotação das emergências em Porto Alegre

Apresentadas novas medidas para evitar superlotação das emergências em Porto Alegre

camila
Abertura de novos leitos e regionalização do atendimento de saúde foram as principais ações apresentadas ao MP

A implementação de novos leitos na rede de saúde pública de Porto Alegre e o fortalecimento do atendimento regionalizado de saúde, em especial na Região Metropolitana, foram as principais medidas apresentadas para evitar a superlotação das emergências na capital gaúcha. As ações foram debatidas em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 27, no Ministério Público. O encontro foi promovido para que as secretarias Municipal e Estadual de Saúde apresentassem o trabalho desenvolvido para solucionar o problema.

Conforme a promotora de Defesa dos Direitos Humanos, Angela Salton Rotunno, o Município de Porto Alegre está realizando estudos para viabilizar, até novembro, a abertura de leitos no Hospital Espírita, com adequações para que a instituição, que hoje é psiquiátrica, se torne um hospital geral. Ainda, segundo a Promotora, a ideia é que para 2011 sejam criados 500 leitos na unidade. Além disso, está em andamento o retorno de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Benficência Portuguesa.

Sobre os hospitais da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), ficou definida a reabertura, com recursos da União e do Estado, do Independência e do Luterano, que juntos somam mais de 200 leitos. O Independência deverá retomar o funcionamento em 30 dias com atendimento total pelo SUS; já o Luterano tem previsão de reabertura em 60 dias, com 60% da assistência pelo Sistema Único de Saúde.

De acordo com Angela Rotunno, outra questão apontada como fundamental é tornar efetiva a regionalização do atendimento de saúde, para “qualificar e ampliar a assistência nos municípios, especialmente na Região Metropolitana e nos casos de pacientes crônicos e de oncologia, que são as principais áreas que demandam a rede de Porto Alegre”. O Ministério Público irá solicitar à Comissão Intergestores Bipartite do Rio Grande do Sul – que reúne gestores de saúde dos municípios e do Estado para operacionalização do SUS – e aos Colegiados de Gestão Regional do SUS (Cogere) a elaboração de um plano e apresentação de ações que viabilizem a efetivação do atendimento regionalizado.

Participaram da reunião representantes das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), do Conselho Municipal de Saúde e do Grupo Hospitalar Conceição.



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