Menu Mobile

Carta de intenções quer melhorias no serviço de energia elétrica no RS

Carta de intenções quer melhorias no serviço de energia elétrica no RS

npianegonda
Uma carta de intenções será assinada pelo Ministério Público e pelas empresas para que sejam adotadas medidas que reduzam transtornos aos consumidores de energia

Entre as principais queixas sobre o serviço de fornecimento de energia no Estado estão oscilação da corrente, constantes quedas de luz, demora no restabelecimento dos serviços e ressarcimento a consumidores lesados. Conforme a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, Têmis Limberger, “o problema tem sido objeto de inúmeros litígios com as concessionárias, gerando, inclusive, aumento da demanda judicial e investigatória”.

De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), em cinco anos foram aplicados mais de R$ 64 milhões em multas às concessionárias de energia. Desde 2009, 13 processos foram abertos na Agergs para averiguar problemas somente a partir de ações formuladas pelo Ministério Público.

Para encontrar soluções que reduzam os problemas, o Ministério Público, por meio do CAO de Defesa do Consumidor, está desenvolvendo o projeto “Não ao Apagão”, que busca fazer com que as empresas prestadoras do serviço hajam de forma preventiva para evitar o problema.

Como parte da iniciativa, as concessionárias de energia elétrica RGE, CEEE e AESSul e o Ministério Público assinam nesta sexta-feira, 10, uma carta de intenções que prevê a estruturação de ações efetivas a fim de dar continuidade à melhoria da prestação do serviço de energia elétrica no Estado. O ato será às 14h, na sede do MP.

Conforme a promotora Têmis Limberger, “a iniciativa visa garantir um serviço que é essencial, relacionado diretamente com a dignidade dos consumidores”. Ela esclarece que o projeto é baseado em três ideias: “prevenção, para agir antes do problema acontecer; consensualidade, para que o direito do consumidor seja trabalhado no âmbito das negociações; e universalidade do serviço, porque a energia elétrica perpassa a todos segmentos sociais”.

O que: assinatura da carta de intenções entre Ministério Público e concessionárias de energia por meio do Projeto Não ao Apagão

Local: Auditório Marcelo Küfner, Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 3º andar, em Porto Alegre.

Data: 10/09/2010

Hora: 14h

20 ANOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

No sábado, 11, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC) completa 20 anos de existência. Conforme a promotora Têmis Limberger, a edição da lei trouxe grandes avanços, procurando tornar as relações entre o consumidor e o fornecedor mais equilibradas, mostrando para toda a sociedade que são importantes a informação, a transparência e a boa-fé nas relações de consumo.

A coordenadora do CAO de Defesa do Consumidor lembra, ainda, que durante este período, o Ministério Público vem se destacando no papel de guardião dos interesses difusos e coletivos do consumidor. Merecem atenção questões envolvendo, por exemplo, vícios e defeitos em produtos e serviços, planos de saúde, combustíveis, publicidade enganosa ou abusiva, energia elétrica, telefonia, água, alimentos, medicamentos, etc. "Hoje, o consumo faz parte da vida de todos. Nesta perspectiva, um dos maiores avanços obtidos pelo Código foi despertar nos consumidores a consciência de que eles têm direitos ao adquirir qualquer produto ou contratarem determinado serviço", avalia a Promotora de Justiça.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.