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Duas mulheres são condenadas pela morte de professor em Cachoeira do Sul

Duas mulheres são condenadas pela morte de professor em Cachoeira do Sul

marco

Foram três dias de julgamento de um caso que chocou o município de Cachoeira do Sul: a morte do professor Érico da Luz Ribeiro, ocorrida em fevereiro de 2002, quando foi sequestrado e torturado antes de ser atingido com um disparo na cabeça. A estudante Julian Colbeich da Silva, de 32 anos, ex-esposa do professor, e a mãe dela, Ana Lira Colbeich da Silva, de 58, foram consideradas culpadas em um júri popular, e condenadas a uma pena de 20 anos de prisão. O júri foi realizado no Fórum de Cachoeira do Sul nos dias 18, 19 e 20 de agosto, num total de 39 horas e 45 minutos.

O promotor de Justiça Valdoir Bernardi de Farias, de Tapera, que atuou no julgamento em Cachoeira do Sul, avalia o resultado como satisfatório, pois “as provas confortaram a tese da acusação. O veredicto do conselho de sentença reafirma que prevalece a justiça na Comarca de Cachoeira do Sul”. O promotor de Encantado Leonardo Giardin de Souza também atuou no caso.

Segundo a investigação, as duas mulheres tramaram o crime, cometido depois que o professor foi à casa de Juliana para visitar a filha e buscá-la para passear. O homem suspeito de ter efetuado o disparo contra Érico, Ciro Francisco Severo Cerveira, morreu durante a instrução do processo, quando estava detido preventivamente. Outras duas pessoas foram condenadas, em abril, também por participação no caso: João Ismal Leão Colbeich, a 18 anos e seis meses, e Cláudio Daniel Bitencourt, a 19 anos e três meses. Existe ainda o processo contra um terceiro acusado, Sandro Alex Marques Machado, que está em fase de instrução.



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