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Ministério Público acompanha situação de comunidades quilombolas

Ministério Público acompanha situação de comunidades quilombolas

npianegonda
Representantes do MP visitaram quilombolas da Região Metropolitana para elaborar ação que atenda demandas das comunidades em todo Estado

Com o objetivo de conhecer de perto a situação em que vivem as populações de quilombos do Rio Grande do Sul e conhecer as demandas dessas comunidades, representantes do Ministério Público visitaram áreas quilombolas na Região Metropolitana de Porto Alegre. A equipe, do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), junto com representantes do Movimento Negro e do Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos (Iacoreq), percorreu o Quilombo do Paredão, na zona rural de Taquara, o Quilombo Morro do Macaco Branco, na periferia de Portão, e o Quilombo Chácara das Rosas, em Canoas.

Conforme o coordenador do CAODH, Francesco Conti, foram escolhidos três territórios com características distintas (localizados em meio rural e em meio urbano), para que fosse possível identificar as principais necessidades dessas populações. A partir das visitas, será realizada uma avaliação para a elaboração de um projeto específico para os quilombolas em todo o Estado.

Os prefeitos dos três municípios, Délcio Hugentobler, de Taquara, Elói Besson, de Portão, e Jairo Jorge, de Canoas, além de secretários municipais, também foram chamados para participar das visitas. A promotora de Taquara, Ximena Cardozo Ferreira também participou da ação. “Queríamos chamar a atenção dos gestores municipais para a necessidade que essas comunidades têm de amparo do poder público, para que tenham acesso aos direitos seus direitos fundamentais”, explicou o Promotor.

A situação de miserabilidade em que vivem tais pessoas é a característica comum entre as comunidades quilombolas. Os problemas vão desde a ausência de saneamento até a falta de acesso a serviços básicos, como saúde e transporte.

“É importante que haja acompanhamento das condições dessas comunidades por parte das Promotorias, porque é papel do Ministério Público Estadual buscar a garantia do acesso aos direitos fundamentais das populações”, afirma Conti.

No Rio Grande do Sul existem 136 áreas quilombolas. O secretário-geral da ONG Iacoreq, Stenio Dias Pinto Rodrigues, destaca a importância da atuação, uma vez que “o Ministério Público está presente em todos os municípios e pode contribuir muito para melhorar a qualidade de vida dessas comunidades, que por muitos anos ficaram esquecidas pelo poder público”. A Iacoreq é uma entidade que atua desde 1999, com a atribuição de assessorar a organização política dos quilombolas e incentivar a articulação entre as comunidades do Estado.



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