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Ação do MP quer conscientizar sobre prevenção das hepatites virais

Ação do MP quer conscientizar sobre prevenção das hepatites virais

marco
Cartilha com orientações sobre a doença será lançada no Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais

O Ministério Público, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos (CAODH), irá lançar a Cartilha Eletrônica de Prevenção das Hepatites Virais, que traz explicações de maneira clara e objetiva sobre a doença: sua transmissão, prevenção e vacinação dos principais tipos de hepatites: A, B e C. O documento será apresentado pela Procuradora-Geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, em evento que será realizado nesta quarta-feira, 28, a partir das 9h30min, no Auditório Marcelo Küfner, na sede do MP. A data marca o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A ação conta com o apoio do Comitê Intersetorial de Combate às Hepatites Virais e da Secretaria Estadual da Saúde.

Conforme o coordenador do CAODH, Francesco Conti, a iniciativa quer propagar a informação para prevenir o contágio da doença. De acordo com o Promotor, a ação também integra a campanha “Doe Mais” do Ministério Público. “Além da prevenção, é importante alertar também para a importância da doação de órgãos e tecidos, como uma atitude que pode salvar vidas. Muitos portadores da doença necessitam de transplante de fígado, um órgão vital para o ser humano e que representa, muitas vezes, a única possibilidade de cura dos pacientes”, alerta o Promotor. A doação de fígado pode ser feita inclusive por pacientes vivos que tenham compatibilidade com o receptor. Nestes casos, apenas parte do órgão é retirada. Atualmente, 261 pessoas estão na fila de espera da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul aguardando doação de fígado.

Segundo estimativas da OMS, em média de 2% a 3% da população mundial tem algum dos seis tipos existentes de hepatites (A, B, C, D, E e G). A do tipo C, para a qual ainda não há vacina, é considerada hoje um problema de saúde pública no mundo, sendo que a Organização Mundial de Saúde aponta para cerca de 200 milhões de pessoas infectadas. No Brasil, calcula-se que sejam três milhões de pessoas. Boa parte desconhece ser portador do vírus, já que a doença evolui silenciosamente.



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