Ministério Público obtém indisponibilidade de bens dos dois presos na Operação Portão
Atendendo a pedido do Ministério Público, a Justiça determinou a indispobilidade dos bens de duas pessoas presas durante a Operação Portão, deflagrada no dia 29 de abril, em Portão, no Vale dos Sinos. A ação teve como objetivo desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que atuava na região.
Foi bloqueada a conta-corrente do vereador licenciado do município, José Roque Arenhart, e apreendido um veículo Audi de propriedade de Eli Fidelis Correa. Os dois são apontados como líderes do bando, e foram detidos durante a ação, desencadeada pelo Ministério Público, por meio da Promotoria de Portão, e pela Polícia Civil.
Também foi determinada busca e apreensão de um caminhão e indisponibilidade de cinco imóveis do condomínio onde o traficante foi preso. Os imóveis estavam em nome dos dois detidos. Além disso, os cheques utilizados na arrematação de um imóvel da Fundação Hospitalar de Portão estão sob custódia do leiloeiro. Investigações realizadas pelo promotor de Portão, Marcelo Tubino, indicam que um laranja foi contratado por José Roque Arenhart para executar a operação. A estimativa é que o patrimônio esteja avaliado em torno de R$ 1 milhão.
Conforme o Promotor, o objetivo da medida é “garantir os recursos para que futuro perdimento em favor da sociedade, já que a intenção é reverter esse mal causado pela quadrilha, além de engessar a atividade criminosa do bando”. De acordo com Tubino, a denúncia deve ser apresentada à Justiça nos próximos dias.