Promotoria abre expediente para apurar irregularidades em concurso
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital abriu expediente para apurar possíveis irregularidades no concurso para oficial de Justiça. As provas foram realizadas no dia 18 deste mês em sete cidades do Rio Grande do Sul. O promotor de Justiça André Felipe de Camargo Alves pediu informações à Fundação Conesul de Desenvolvimento – empresa contratada para organizar o concurso e, também, para a Corregedoria-Geral de Justiça.
O Promotor ressaltou que dezenas de reclamações foram encaminhadas através de e-mails e correspondências à Especializada de Porto Alegre por candidatos que se sentiram lesados no processo seletivo. As denúncias dizem respeito à suspeita de violação dos lacres, fiscalização deficiente e, ainda, questionam a elaboração da prova, que teria questões não incluídas no programa.
As denúncias de suspeita de violação das provas feitas na semana passada à Promotoria Especializada de Passo Fundo, foram repassadas para a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, em Porto Alegre, devido ao caráter regional do concurso. No entanto, a Promotoria de Justiça Criminal daquela cidade, através do promotor Diego Mendes de Lima, solicitou à Polícia Civil a instauração de inquérito para apurar possíveis irregularidades.