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Ministério Público faz revista em presídio de Três Passos

Ministério Público faz revista em presídio de Três Passos

npianegonda
Operação, que contou com apoio da Brigada Militar, localizou celulares e objetos para uso de drogas na casa de detenção

O Ministério Público, com apoio do 7º Batalhão de Polícia Militar, realizou uma operação de fiscalização e revista na ala do regime semiaberto do Presídio Estadual de Três Passos. A ação aconteceu na madrugada desta quinta-feira, 1º, após denúncias feitas à Promotoria de Justiça sobre uso de entorpecentes, posse de armas e de aparelhos celulares pelos apenados.

Trinta policiais militares que participaram da ação fizeram uma revista minuciosa na ala. Foram localizados um celular e um carregador, escondidos no ralo do box de um chuveiro; 40 centímetros de lâmina, ocultados em um cano de descarga do banheiro; estoques de cachimbos utilizados para fumar crack, além de seringas; e um chip de celular, oculto no interior de um colchão. No caso deste último item, o preso foi identificado e irá responder a um procedimento disciplinar.

Segundo a promotora de Três Passos, Dinamárcia Maciel de Oliveira, os relatos que chegaram à Promotoria foram de que “os presos andavam livremente armados e usando drogas, especialmente durante a noite”. Em uma conversa com a Polícia Civil, a Promotora foi informada sobre a suspeita de envolvimento de diversos apenados do semiaberto em delitos. “O produto dos crimes praticados durante o dia, quando saem para trabalhar, era levado para a penitenciária durante a noite”, relata a Promotora.

Conforme Dinamárcia Maciel de Oliveira, “a providência não apenas visou apreender material ilícito, mas também demonstrou que os órgãos de fiscalização estão ativos, promovendo inclusive ações inesperadas, tudo de modo a afastar, quer dos presos, quer da comunidade, a ideia de impunidade”.

De acordo com a Promotora, a operação transcorreu tranquilamente, e não houve resistência por parte dos mais de 60 detentos do regime semiaberto. A ação foi acompanhada também pelo comandante da Brigada Militar no Município, major Claiton Rui da Costa Portilho, com autorização do juiz da Vara de Execuões Criminais, Fernando Vieira dos Santos.



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