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Operação de combate à pirataria flagra 59 pontos com produtos ilegais no Litoral Norte

Operação de combate à pirataria flagra 59 pontos com produtos ilegais no Litoral Norte

npianegonda
Mais de 15 toneladas de roupas e acessórios falsificados foram apreendidos em Torres, Capão da Canoa e Tramandaí

Uma operação de combate à pirataria no Litoral Norte mobilizou Ministério Público, Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Federal. A ação, denominada Operação Corsário, foi deflagrada em Torres, Capão da Canoa e Tramandaí. Ao todo, mais de 300 pessoas atuaram nas praias para identificar e flagrar comércio de produtos ilegais na região na tarde de terça-feira, 9.

Os agentes cumpriram 58 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais. Foram apreendidas mais de 15 toneladas de peças de vestuário e acessórios falsificados, de diversas marcas nacionais e internacionais. Além destes 58 locais, mais um depósito foi localizado na garagem de um condomínio, em Capão da Canoa. A unidade armazenava produtos vendidos em diversas lojas de propriedade de chineses e coreanos, no centro do Município. Em um dos estabelecimentos, um fundo falso atrás de um espelho também escondia diversas mercadorias falsificadas.

Os produtos ingressam ilegalmente no país, são distribuídos e revendidos por imigrantes orientais. “Esta rede é articulada pelo crime organizado, e é utilizada também para financiar atividades ilegais”, ressalta o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, que acompanhou a operação. Ele lembra que, muitas vezes, estes produtos são fabricados por mão-de-obra escrava e com matéria-prima de origem duvidosa, o que pode causar, inclusive, danos à saúde.

Também participaram da operação os promotores de Luís Felipe de Aguiar Tesheiner, Marcelo da Costa Petry, Fábio Costa Pereira, e a procuradora Maria Cristina Cardoso Moreira de Oliveira.

Trinta e um chineses e coreanos foram identificados pelas Polícias Civil e Federal. Ninguém foi preso. Ao todo, 71 pessoas assinaram termos circunstanciados, e deverão se apresentar à Justiça no dia 24 de fevereiro, quando será realizada uma audiência para que os vendedores prestem depoimento.

Em Torres, além de produtos falsificados, também foram apreendidos computadores, notebooks e celulares, que serão encaminhados para perícia. As roupas, calçados e acessórios serão descaracterizados e, posteriormente, doados para entidades assistenciais e famílias carentes.



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