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Auditor será julgado pela morte da mulher

Auditor será julgado pela morte da mulher

marco
Crime aconteceu há dois anos na Praça Japão, em Porto Alegre. Outros dois homens também estarão sentados no banco dos réus

Um crime de repercussão ocorrido na Capital, que completou dois anos no dia 27 de janeiro, será julgado nesta segunda-feira, 8, a partir das 9h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. O auditor Jader Branco Cavalheiro, 51, estará sentado no banco dos réus para responder pelo assassinato da esposa, a corretora de seguros Renata Alves Neves, 30, ocorrido no bairro Boa Vista, em Porto Alegre.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Cavalheiro, servidor do Tribunal de Contas do Estado, teria mandado matar a mulher por não estar disposto a dividir seus bens com Renata, mãe de uma filha dele, e de quem estaria prestes a se separar. Os executores são José Luís Feijó Martins, o Urso, 39, e seu filho Rafael Luiz de Brito Martins, 21. Os três acusados estão presos. O auditor, que nega participação no crime, encontra-se em prisão especial.

A promotora de Justiça Josiene da Silva Menezes sustentará no plenário a denúncia de homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

A denúncia narra que Urso e o filho atacaram Renata a mando de Cavalheiro. Renata foi morta a tiros dentro de seu Meriva, na Praça Japão, quando falava com sua mãe pelo celular. Ela havia saído à noite de casa para fazer compras em uma farmácia e, a pedido do marido, entregaria R$ 50 para Urso, homem conhecido de Cavalheiro. O dinheiro seria para quitar uma dívida. No dia seguinte, o corpo da corretora, alvejado com três tiros, foi encontrado sobre o banco do carona do automóvel. Ela estava amarrada e amordaçada, e sua bolsa havia desaparecido.



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