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“Operação Fênix” desarticula quadrilha que agia na região de Cruz Alta

“Operação Fênix” desarticula quadrilha que agia na região de Cruz Alta

grecelle
Ministério Público coordenou trabalho que resultou na prisão de oito pessoas e apreensão de drogas, armas e aparelhos celulares usados no crime

Passava das 7h30min desta sexta-feira, 16, quando integrantes da Força-Tarefa do Ministério Público, coordenados pelo promotor de Justiça da Especializada Criminal de Porto Alegre, João Nunes, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), ambos da Brigada Militar, deram início ao cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão e outros seis de prisão em Cruz Alta. A “Operação Fênix” busca desarticular uma quadrilha especializada em furtos e roubos em propriedades rurais na região, especialmente nos municípios de Panambi e Ibirubá, tráfico de drogas e clonagem de veículos.

Até o momento foram presas oito pessoas. Cinco delas em cumprimento de mandados e outras três em flagrante, por porte ilegal de armas e drogas. Os mandados foram cumpridos no Presídio Estadual de Cruz Alta, em uma revenda de automóveis e, ainda, em uma série de residências do Município. Também foram recolhidos celulares, jóias e aparelhos eletrônicos, provavelmente oriundos das atividades criminosas. O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Fabiano Dallazen, e os promotores de Justiça Ioannis Fedrizzi Petalas, Sônia Madalena Silveira Bonilla, André de Azevedo Coelho, Carolina Sanfelice Mariani e Jeanine Mocelin dos Santos também participaram da operação.

De acordo com o promotor João Nunes, a organização criminosa é responsável pelo tráfico de armas e munições de uso restrito do Exército e, ainda, pelo derrame de notas falsas de R$ 50 na região. “Integrantes desse grupo coordenavam o tráfico de drogas e uma série de extorsões dentro do Presídio local”, revelou. O Promotor de Justiça explica que o trabalho é uma resposta à sociedade local, que cobrava do Ministério Público e dos órgãos policiais respostas efetivas visando desarticular essa organização criminosa.

Em coletiva à Imprensa, o coordenador do CAO Criminal, Fabiano Dallazen, lembrou que a operação desta sexta-feira “é o início da parte visível de todo o trabalho, iniciado há oito meses, com o monitoramento através de escutas telefônicas, filmagens e acompanhamento nos locais alvos da ação”. Dallazen explicou que com as prisões se torna mais fácil a elucidação dos delitos praticados, uma vez que as vítimas poderão fazer o reconhecimento dos criminosos. O Promotor aproveitou para agradecer o apoio da Polícia Civil e da Brigada Militar, “que deslocou aproximadamente 220 homens para Cruz Alta, ciente da importância deste trabalho”.



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