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Projeto de erradicação da tuberculose e brucelose bovina será lançado

Projeto de erradicação da tuberculose e brucelose bovina será lançado

celio
Juntamente com o Ministério da Agricultura, Univates, Municípios e produtores, a Promotoria de Arroio do Meio é responsável por trabalho que controlará a sanidade animal

Será lançado nesta quarta-feira, 14, o projeto-piloto da microrregião da Comarca de Arroio do Meio do Plano de Saúde Animal da Pecuária Leiteira que tem como objetivo controlar a tuberculose e brucelose de bovinos e bubalinos. A solenidade ocorrerá, a partir das 9h30min, no Centro Comunitário do bairro Dona Rita. Estarão presentes o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, e o reitor da Univates, professor Ney José Lazzari, além de autoridades federais e estaduais.

O trabalho da Promotoria de Justiça de Arroio do Meio pretende ajudar proprietários rurais dos municípios que fazem parte da Comarca a alcançar níveis internacionais de controle de sanidade animal. Desde 2008, um inquérito civil investiga como ocorre a inspeção e testagem regular do rebanho bovino dos municípios de Travesseiro, Capitão, Nova Bréscia, Coqueiro Baixo, Pouso Novo, além de Arroio do Meio. O trabalho usa a metodologia do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A inspeção sanitária com a testagem de tuberculose e brucelose será feita em aproximadamente 35 mil bovinos, que serão identificados através de brincos com numeração. Os animais que tiverem resultado positivo serão eliminados. Ao término do projeto, a região será certificada como zona livre de tuberculose e brucelose bovina. O promotor de Justiça Paulo Estevam Araújo estima que aproximadamente 2.700 propriedades rurais serão certificadas.

Atualmente, há uma dificuldade na testagem do rebanho. Segundo Araújo, o ato depende da boa vontade do produtor rural. Ocorre que, caso a doença seja confirmada, não há tratamento e o animal é sacrificado. Além disso, a indenização pelo animal eliminado passa por um processo dificultoso e o valor pago é irrisório.

Graças ao trabalho da Promotoria local e parceiros, já foi estipulado que o Ministério da Agricultura, Município e o Fundesa ratearão uma indenização na proporção de 25% do valor do animal para cada produtor rural. O Fundesa é um fundo que tem a finalidade de complementar ações de desenvolvimento e defesa animal em solo gaúcho.

O Promotor de Justiça sublinha que, atualmente, o Brasil não exporta leite em pó para mercados de países desenvolvidos, como Europa e Estados Unidos, justamente em virtude de deficiências sanitárias. O mercado brasileiro exportador limita-se a países subdesenvolvidos e em desenvolvimento da África e Ásia. “Com medidas como a que estão sendo tomadas nesta pequena fatia horizontal do Rio Grande do Sul que compreende a Comarca de Arroio do Meio, estaremos chegado aos níveis de sanidade animal desejados para a pecuária leiteira”, finaliza Araújo.



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