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Júri aberto aos acadêmicos na comarca de Pelotas

Júri aberto aos acadêmicos na comarca de Pelotas

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O objetivo foi demonstrar aos acadêmicos como funciona o processo de um julgamento real

A juíza da 1ª Vara Criminal de Pelotas Nilda Stanieski, em parceria com a 1ª Promotoria Criminal de Pelotas, onde atua o promotor de Justiça José Olavo Bueno dos Passos, realizaram na tarde da última sexta-feira, 25, um júri pedagógico.

O júri objetivou demonstrar para os alunos do curso de Direito das Universidades Católica e Federal de Pelotas como funciona o processo de um julgamento real. Ele tratou de uma acusação de tentativa de homicídio. O réu era Diego Nogueira Aires, mais conhecido como Dieguinho, de 23 anos de idade. O réu teria atirado contra a vítima, Marcos Serra Rodrigues, em julho de 2005, na saída de um jogo de futebol do Clube Farroupilha, nas imediações da Avenida Duque de Caxias, no bairro Fragata, em Pelotas. Diego, que já cumpria pena pelo crime de roubo, foi condenado, no júri desta sexta-feira, pelo crime de lesão corporal grave com pena de dois anos de reclusão.

O acadêmico do curso de Direito da UFPel, Otávio Santiago Gomes da Silva, que participou como ouvinte de todo o júri, afirma que achou válida a iniciativa de proporcionar aos alunos tal experiência. “Quando aconteceu a votação dos quesitos, o Promotor explicou o que significava cada um, tornando o procedimento didático até para quem é leigo no assunto”, afirmou o estudante. Mais de duzentas pessoas lotaram o salão do júri no Foro de Pelotas. (Por Paula Gracioli)



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