MP é contrário à decisão que liberou presos do Albergue Pio Buck
O Ministério Público é contrário à decisão da Vara de Execuções Criminais que determinou prisão domiciliar para detentos do regime aberto que cumpriam pena na Casa do Albergado Padre Pio Buck, em Porto Alegre. O posicionamento foi anunciado pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, promotor Fabiano Dallazen, que participou na tarde de ontem de reunião coordenada pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, com representantes da Promotoria de Justiça de Controle e de Execução Criminal da Capital e da Procuradoria de Recursos para debater o tema.
De acordo com Dallazen, o grupo está estudando quais medidas judiciais cabíveis podem ser intentadas para reverter a decisão. “Buscando agir em defesa da sociedade gaúcha, ajuizaremos oportunamente os recursos cabíveis junto ao Poder Judiciário, como já o fizemos em outras oportunidades”.
Conforme noticiado nesta terça-feira, 15, pelos meios de comunicação, aproximadamente 200 apenados foram beneficiados pela medida da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre. Foram mandados para casa presos que não cometeram crimes hediondos e têm apenas uma condenação por delito violento.
O encontro na sede do MP contou, ainda, com a participação da procuradora de Justiça Juanita Rodrigues Termignoni e do promotor de Justiça Gustavo Ronchetti, da Procuradoria de Recursos; e dos promotores de Justiça Luciano Pretto, Ana Lúcia Cioccari Azevedo, Eliane Ribeiro Portela e Cynthia Feyh Jappur, da Promotoria de Justiça de Controle e de Execução Criminal de Porto Alegre.