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Promotor paulista avalia processo penal na Semana do MP de Pelotas

Promotor paulista avalia processo penal na Semana do MP de Pelotas

grecelle
Palestra marcou segunda noite do encontro, que tem encerramento previsto para esta sexta-feira, 28

O promotor de Justiça paulista Edilson Mougenot Bonfim foi o palestrante da segunda noite da Semana do Ministério Público de Pelotas. Ele abordou o novo momento do processo penal nesta quinta-feira, 27, e, com um discurso informal, repleto de analogias e contos didáticos, conquistou o público que lotou o auditório da Promotoria de Justiça.

Bonfim iniciou sua fala citando a Constituição de 1988. Segundo ele, a Carta Magna do país “promete muito e realiza pouco, podendo ser resumida a apenas dois artigos: todo brasileiro teria obrigação de ter caráter e revogam-se as imposições ao contrário”. Lembrando vários pensadores e escritores, o Promotor de Justiça afirmou que o novo momento do processo penal se perdura por mais de duas décadas. Ele também falou a respeito dos direitos básicos e fundamentais do ser humano e sobre a questão da lei apenas ser respeitada pela população quando esta tem consciência do que se trata.

Edilson Bonfim colocou também questões sobre o sistema prisional, enfatizando a necessidade de enxergar a prisão como instituição repressiva e punitiva e não como um local de recuperação do preso, pois desta forma a instituição sempre estará falida.

O Promotor de Justiça concluiu dizendo ser preciso lutar por um Código Penal melhor e afirmou que não existe Direito perfeito. Bomfim sustentou a ideia de que toda prova é indicial, assegurando que "nunca haverá provas suficientes". No que tange as questões do Direito Penal, "o bom senso, inteligência e sensibilidade do Juiz são essenciais”, finalizou. (Paula Gracioli)



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