Os 50 anos da Corregedoria
O resgate histórico do órgão de fiscalização e orientação da conduta e das atividades funcionais dos agentes do Ministério Público. Este é o principal enfoque da obra “Histórias de Vida do Ministério Público do Rio Grande do Sul: os 50 anos da Corregedoria-Geral”, lançado na manhã desta sexta-feira, 24. O evento encerrou as atividades da 67ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União, que iniciou nesta quinta-feira, em Porto Alegre.
Ao saudar os participantes do evento, a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, destacou que o lançamento do livro é um tributo à Corregedoria, “que no desempenho do mister, dedicado não apenas à fiscalização e à correição disciplinar, mas principalmente à orientação de seus membros, sempre contribuiu com a experiência de seus integrantes, para as complexas e exigentes atuações do Ministério Público”. A Chefe da Instituição ressaltou, também, “a visão progressista e de vanguarda que sempre iluminou o órgão”.
A Procuradora-Geral frisou, ainda, que os registros permitem conhecer a evolução histórica da Instituição, reativando a lembrança de tempos passados e “iluminando os desafios que se apresentam e apresentarão ao Ministério Público do Rio Grande do Sul”.
O atual corregedor-geral do MP, Armando Antônio Lotti, traçou um paralelo sobre o País de 50 anos atrás e os dias de hoje. “Naquele tempo vivíamos o Brasil do Juscelino Kubitschek, o Rio Grande do Leonel Brizola e o mundo passava pela Guerra Fria. Importante é constatar que nosso Ministério Público continua atuante e forte, forjado pelo trabalho de seus homens, que venceram desafios para garantir a defesa dos direitos da sociedade”.
Dizendo-se gratificado pela experiência “única” de atuar como Corregedor-Geral do MP gaúcho, Lotti sublinhou que o órgão de fiscalização e orientação permite “vivenciar os problemas internos e resolvê-los, conhecendo os limites e respeitando-os”.
A OBRA
“Histórias de Vida do Ministério Público do Rio Grande do Sul: os 50 anos da Corregedoria-Geral” traça um perfil desde a década de 1950 até os dias atuais, possibilitando ao leitor compreender como o órgão, por seus representantes, contribuiu para a formação da história do MP.
O livro traz entrevistas de dez ex-Corregedores-Gerais que, dentro de seus enfoques particulares, trazem ao conhecimento geral as diversas formas de condução do órgão. De acordo com a supervisora do Memorial do Ministério Público, Mauren Jardim Gomes, a obra tem, também, a finalidade de homenagear os que exerceram a titularidade do cargo. “Todos aqueles que dedicaram tempo e trabalho ao aperfeiçoamento dos membros, ora atuando como orientadores, ora como fiscalizadores, no firme propósito de tornar a atividade mais transparente possível”.
Prestigiaram o lançamento da obra os subprocuradores-gerais de Justiça Delmar Pacheco da Luz e Luiz Carlos Ziomkowski; o corregedor-geral da Procuradoria-Geral do Estado, Euzébio Fernando Ruschel; a desembargadora Maria Isabel de Azevedo Souza; o defensor público corregedor José Patrício dos Santos Teixeira, a presidente do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União, Marylene Barbosa Nobre. Ainda, o subcorregedor-geral do Ministério Público, Luiz Cláudio Varella Coelho; o procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Geraldo Costa da Camino; o coordenador do Gabinete de Articulação e Gestão Integrada, Afonso Armando Konzen, o presidente da Associação do Ministério Público, Marcelo Lemos Dornelles; o representante da Fundação Escola Superior do MP, Julio Cesar Finger. Também, os ex-corregedores-gerais do MP Vladimir Giacomuzzi, Luis Carlos Ávila de Carvalho Leite, José Barrôco de Vasconcelos, Glênio Amaro Biffignandi e Mário Cavalheiro Lisbôa.
