Operação Medusa: presos criminosos
Com o objetivo de auxiliar o Ministério Público de Santa Catarina, a Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital cumpriu, nesta quinta-feira, 2, mandados de busca e apreensão e de prisão na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. A ação faz parte da “Operação Medusa”, desencadeada pela Coordenadoria de Investigações Especiais do MP catarinense. No município gaúcho, foram presos dois integrantes da organização criminosa que praticava roubos a joalherias, com atuação em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
De acordo com o promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, que coordenou os trabalhos da Força-Tarefa do MP gaúcho, havia mandado de prisão expedido contra um dos detidos. “O outro foi preso em flagrante, pois apresentou documentação falsa e tripulava um veículo roubado em Porto Alegre, em março deste ano”. Na operação, também foram apreendidos diversos equipamentos de mídia, telefones, agendas, computadores e documentação de veículos. O material recolhido está sob guarda do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic/RS). Os detidos foram encaminhados ao Presídio Central e ficarão à disposição da Justiça.
Em ações coordenadas pelos Ministérios Públicos de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, com apoio das Polícias Civil e Militar, já haviam sido presos, na quarta-feira, 1º, oito integrantes da quadrilha nos três estados. O bando realizava assaltos a joalherias e é suspeito de ser o responsável por recente assalto a carro-forte, em Joinville, no mês passado. O mais recente ataque do grupo teria acontecido em 28 de junho, quando uma joalheria no Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto (SP), foi atacado.
De acordo com informações do Ministério Público catarinense, a quadrilha planejava assalto que seria executado no interior do BH Shopping, na capital mineira, na última quarta-feira. A ação acabou evitada pela atuação das instituições parceiras na operação, resultando na prisão de três homens.
