Prevenção contra gripe em presídios
Uma reunião realizada nesta quarta-feira, 1º, na sede da Promotoria de Justiça de Controle e Execução Criminal, definiu medidas de prevenção e controle da gripe A (H1N1) nas casas prisionais do Estado. Ficou estipulado que, num primeiro momento, a estratégia adotada é de caráter informativo ao público do sistema prisional, principalmente às equipes técnicas dos estabelecimentos. A promotora de Justiça Cynthia Feyh Jappur coordenou o encontro, que contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual da Saúde, da Divisão de Saúde da Susepe e do Departamento de Tratamento Penal (DTP).
Ficou decidido que cópias do Protocolo Estadual de Procedimentos da Influenza serão repassadas pela Secretaria da Saúde à Susepe, que encaminhará o material a todas penitenciárias gaúchas. A atual diretora do DTP, Magaly Fernandes, salientou que no curso de capacitação dos 210 técnicos que ingressarão na Susepe (74 psicólogos, 110 assistentes sociais e 26 advogados), por contrato emergencial, haverá a capacitação com relação à saúde voltada para a prevenção e outras medidas de controle do vírus Influenza A.
A Secretaria da Saúde doará 100 cartazes e outros materiais informativos para serem distribuídos nos estabelecimentos prisionais. A situação posterior é de vigilância dos casos suspeitos, os quais, uma vez identificados, deverão ser notificados às Vigilâncias Municipais de Saúde, para que sejam tomadas as medidas necessárias.
De acordo com a promotora de Justiça Cynthia Jappur, a preocupação maior é com detentos idosos, que sofram de imunossupressão, imunodeprimidos, cardiopatas, diabéticos e os que desenvolvam doenças crônicas. Todos compõem o grupo de risco a contrair a gripe.
Conforme Marilina Bercini, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, atualmente a gripe A está controlada no Brasil. Na reunião, ela destacou que há cerca de 700 casos confirmados no país. O contágio, em sua grande maioria, aconteceu no Exterior, especialmente na Argentina, Chile, Estados Unidos e países da Europa. Ela salientou, ainda, que 99,7% dos casos estão evoluindo para a cura.