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Portão: buscada solução para terreno

Portão: buscada solução para terreno

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Promotor de Justiça tenta novas alternativas para solucionar a situação de terreno que serve como depósito de produtos tóxicos

O Ministério Público de Portão expediu ofício à Divisão de Assessoramento Técnico da Instituição para obter maiores elementos técnicos de como resolver o problema do terreno localizado no bairro São Jorge do Município, que serve como depósito de produtos tóxicos. No começo do mês de junho, o promotor de Justiça Marcelo Tubino emitiu requisição à Secretaria de Vigilância de Portão para que intensificasse o monitoramento da área.

Em seguida, diversas medidas foram tomadas, como o isolamento da área e tamponamento do local da remoção com argila para suavizar o odor e evitar a infiltração de água. Também ocorreu o comparecimento frequente de agentes de saúde e remoção da família com maior perigo de contaminação. Os poços artesianos utilizados para captar água foram lacrados e houve controle médico da população.

Contudo, Marcelo Tubino afirma que a questão é complexa, pois o depósito do lixo foi feito há mais de 20 anos. A área é pública e com o passar do tempo foi ocupada por famílias. Para agravar ainda mais a situação, a Usina de Tratamento de Resíduos não recebe mais os produtos recolhidos por não trabalhar com este tipo de lixo químico. “Atualmente, fabricantes desse resíduo levam a incineração do material para o Rio de Janeiro, contraprestação que, se exigida do Município, poderia causar sério problema econômico, pois o metro cúbico é estimado entre R$ 500 a R$ 1.000” destaca o Promotor.

A SITUAÇÃO

Os primeiros estudos realizados não revelaram a real profundidade das garrafas com agrotóxicos enterradas no local. No primeiro estudo, o equipamento utilizado chamado georradar, que, por meio de emissão e recepção de ondas eletromagnéticas, detecta os equipamentos instalados no subsolo, apontava uma espécie de solo, com profundidade aproximada de um metro e meio.

Após iniciada a remoção, se verificou que a poluição chegaria a três metros de profundidade, no mínimo. Dessa forma, foi retirada a camada superficial do solo e, tendo em vista a negativa da Utresa no recebimento do restante do material, a remoção foi suspensa por orientação dos técnicos do Município e da Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente.



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