Solução para sobreaviso obstétrico
Em 60 dias, o Sindicato Médico deverá informar ao Ministério Público como foi resolvida a carência de profissionais que atuam no sobreaviso obstétrico no Hospital Santo Antônio de São Sepé. Em audiência de conciliação, promovida pela promotora de Justiça Cíntia Foster de Almeida, também ficou decidido que as parturientes sem gravidez de risco ou sem a possibilidade de ocorrência de parto prematuro, deverão ser atendidas pelo Hospital e que apenas os casos graves serão encaminhados para hospitais de Santa Maria.
O Hospital Santo Antônio funciona mediante convênio com a Prefeitura. O Sindicato Médico espera que o acordo entre a Prefeitura e o Hospital Santo Antônio seja reformulado para dar segurança à classe médica.
O regime de sobreaviso é quando o profissional permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. Em São Sepé, três profissionais foram desligados da escala. A direção da entidade manterá contatos com os médicos para que retornem ao sobreaviso. As próximas escalas elaboradas pelo Hospital deverão ser encaminhadas para a Promotoria local.
Participaram das conversações, o prefeito Arno Schroeder; o presidente da Câmara de Vereadores, Wolney Vasconcelos; o secretário de Saúde, Marcelo Ellwanger; o presidente do Hospital, Antônio Carlos de Araújo Pinto, entre outros.