Seco é condenado novamente
A Justiça de Santa Cruz do Sul condenou, na última quarta-feira, 27, José Carlos dos Santos, o “Seco”, à pena de 41 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado. A sentença é referente a uma série de crimes cometidos no Município pelo réu e seus comparsas, que resultou na morte de um policial militar, após assalto à empresa Proforte. Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público por latrocínio, formação de quadrilha e receptação de automóveis. A decisão do juiz Gerson Luiz Petry determinou, ainda, quatro anos de reclusão para Mário Aloísio Kappaun, o “Rato”, três anos para Roque de Moraes, o “Roquezinho” e três anos, também, para Paulo Jusemar, todos em regime inicial semiaberto.
De acordo com a denúncia do promotor Júlio Cesar Meira Medina, os crimes tiveram início em datas e horários variados, anteriores a 10 de abril de 2006. Inicialmente, o grupo receptou dois veículos, um VW Bora e um Toyota Corolla, e um caminhão guincho Mercedez Benz para efetuar o assalto à Proforte. Na data mencionada, munidos de farto armamento, jogaram o caminhão contra a sede da empresa, abrindo um buraco na parede. Avisada do assalto, a Brigada Militar rapidamente se deslocou para o local, porém, foi recebida a tiros pelo bando de “Seco”. O capitão André Sebastião Santos dos Santos, 34 anos, atingido por um disparo de fuzil AK-47, morreu na hora.
Antes de fugir, com aproximadamente R$ 4 milhões, valor nunca recuperado, Seco foi baleado na perna. Três dias depois acabou sendo capturado por agentes do DEIC. Somadas, as penas do assaltante chegam, agora, a 160 anos de prisão. Ele está recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.