Condenado por morte de armeiro
Doze anos de prisão em regime fechado. Esta foi a pena imposta ao réu Luiz Henrique da Silva Gama, 24 anos. Ele foi condenado pela morte do armeiro Tercílio Antônio Boito, 72. O julgado aconteceu nesta quarta-feira, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre. O crime aconteceu em 6 de agosto de 2003, no bairro Navegantes, na Capital. A denúncia de homicídio qualificado foi sustentada pela promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, que representou o Ministério Público no plenário.
O Ministério Público argumentou que o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pega de surpresa e atingida com disparos pelas costas. Boito, que consertava armas, morava na avenida França. Para ingressar na casa do profissional com outro comparsa, Luiz Henrique simulou um pedido de conserto em uma arma. A vítima era um dos fundadores e ex-sócio da fábrica de armas Boito, de Veranópolis.
Após o julgamento popular, o Ministério Público adiantou que recorrerá para aumentar a pena aplicada ao réu e também oferecerá denúncia contra o outro homem que invadiu a residência de Boito. O criminoso foi finalmente identificado através de identificação dactiloscópica, depois que a promotora de Justiça Lúcia Callegari pediu ao Departamento de Criminalística (DC) um confronto das impressões digitais de parceiros de Luiz Henrique.