Racha recebe pena exemplar
Seis anos e três meses de prisão. Esta foi a pena aplicada pelo Tribunal do Júri de Canoas a Éverton Goulart Schmoeler. Em 28 de agosto de 2004, ele matou Márcio Heberles da Costa no km 264 da BR-116, durante um “racha”. O Ministério Público foi representado no plenário pela promotora de Justiça Giselle Soares, que defendeu a tese de dolo eventual, ou seja, ao assumir o volante do veículo, o réu assumiu o risco de produzir o resultado. Éverton começará a cumprir a pena em regime inicial semi-aberto.
A Promotora de Justiça ressalta a importância da condenação por seu caráter educativo. De acordo com Giselle Soares, “a condenação mostra o descontentamento da sociedade com este tipo de ação, principalmente com o desvalor da vida representado pelo racha”.