Segurança pública em Passo Fundo
O Ministério Público ajuizou pedido de tutela urgente para que o Estado providencie a conclusão do Prédio da Central de Polícia em Passo Fundo, cuja obra se arrasta a mais de uma década. A obra foi iniciada em 1996 e até hoje a maior parte das instalações permanece inacabada. Dos 2 mil m² de área planejada para a construção, apenas 500m² foram concretizados. O Ministério Público solicitou que, no período de 120 a, no máximo, 240 dias, as obras sejam concluídas.
No local, hoje funcionam a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento da Polícia Civil (DPPA) e a Delegacia da Mulher. Porém, as instalações deveriam unificar as sete Delegacias da cidade, de modo a agilizar o trabalho e tornar mais eficiente o compartilhamento de dados.
O Ministério Público aguarda o posicionamento da Justiça em relação ao ajuizamento da tutela urgente efetuado nesta quinta-feira, 14, pelo promotor de Justiça Gílson Medeiros. Desde janeiro de 2008, ele é responsável pelo inquérito civil que busca verificar e articular as providências necessárias para a conclusão e completo funcionamento das instalações da Central de Polícia.
Em março de 2008, A Divisão de Assessoramento Técnico do MP, após vistoria, classificou como “precária” a situação da Central de Polícia, “quanto ao espaço laboral, a falta de estrutura para o atendimento ao público, a falta de adequada ventilação e iluminação dos sanitários e a falta de tubulação da fiação elétrica”. Além dos problemas estruturais, a equipe ainda está defasada quanto ao número de funcionários.
Durante os 13 anos, decorridos desde o início das obras, houve depredações do patrimônio e furtos. Além disso, a ação do tempo está deteriorando o prédio, que apresenta alagamento e infiltrações. (Por Amanda Schneider de Arruda)
