Área deve ser melhorada
O Ministério Público de Passo Fundo sediou uma reunião para debater problemas já recorrentes nas proximidades da rodoviária do Município. Entre as reclamações da comunidade estão o estado de abandono e sujeira nos terrenos baldios, a iluminação pública precária, além de carências relativas à infraestrutura no Bairro Popular, localizado nas imediações.
Foram definidas uma série de medidas que devem ser adotadas para a garantia do bem-estar e o cumprimento dos direitos dos cidadãos que residem na área. Entre as definições, até o dia 15 o Município deverá comprovar ao Ministério Público a adoção de providências administrativas para que ocorra a limpeza dos terrenos baldios nas imediações da rodoviária, na Rua Ângelo Preto. Também, deve ser demonstrada a adoção de medidas de limpeza e desobstrução de vias públicas, juntamente com a melhoria da iluminação.
De acordo com os encaminhamentos feitos na reunião, também deverá ser realizada a exigência das condições essenciais de saneamento à Corsan. Caso a empresa, responsável pelo tratamento de água e esgoto, não venha a atender as reivindicações, o Ministério Público poderá intervir.
No prazo máximo do dia 30 deste mês, o Município ainda informará as providências e atividades relacionadas à implementação de programas de saúde e assistência social, com relação aos moradores do Bairro Popular e entorno da rodoviária; assim como a fiscalização do comércio no local, especialmente bares e restaurantes. Os relatórios entregues serão apresentados à Promotoria e juntado aos autos. Conjuntamente, a Brigada Militar e a Polícia Civil manterão as operações de abordagem nas imediações da rodoviária.
Integraram as discussões o promotor de Justiça Gílson Medeiros, os delegados de Polícia Paulo Videla Ruschel, Daniela de Oliveira Mineto, Mário Bezzi e Cláudia Crusius; o comandante do 3° RPMon, João Darci Gonçalves da Rosa; o procurador do Município, Adamir André Silva; o vereador Patric Cavalcante e o presidente da Associação de Moradores do Bairro Popular, Vianei César Ponsoni. (Por Amanda Schneider de Arruda)