Menu Mobile

Medida reduz trotes ao 190

Medida reduz trotes ao 190

celio
Ministério Público teve papel primordial na diminuição de ligações indevidas aos telefones de emergência na capital gaúcha

Uma iniciativa da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre contribuiu, nos últimos anos, com a redução de trotes ao número 190. Foi em 2001 que o promotor de Justiça Renoir da Silva Cunha iniciou a luta contra as ligações indevidas para a Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. Resultado: desde a assinatura de um termo de ajustamento de conduta foi verificada a redução de 500 mil trotes por ano ao 190.

O termo de ajustamento de conduta previa uma medida que se mostrou eficaz: as operadoras enviariam cartas para os titulares das linhas telefônicas de onde partiam os trotes advertindo sobre o uso indevido do telefone. Em seguida, previa que as linhas seriam bloqueadas caso as ligações persistissem. “Cem por cento dos que receberam a carta não mais fizeram trotes”, destacou o major Rogério Maciel da Silva, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo. A medida também permitiu que 25 soldados que atendiam os telefones de emergência fossem deslocados para outros trabalhos.

De acordo com o idealizador do ajuste de conduta, a prática pode ocasionar a demora para atender outro pedido verdadeiro. Conforme Renoir da Silva Cunha, “todo uso indevido é grave para um serviço relevante”, como é o caso do número 190.

CAMPANHA

Aproximadamente 70% das ligações para a polícia e bombeiros, pelo telefone 190, são chamadas indevidas ou trotes. Para combater a prática, está em andamento uma campanha da Secretaria da Segurança Pública que tem como objetivo conscientizar a população sobre os malefícios causados pelos trotes. O Ministério Público apoia a medida. Cartazes anunciando que o trote para o 190 só diverte os criminosos foram fixados nas Promotorias de Justiça do Rio Grande do Sul.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.